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Artes musicais com bebês e crianças: II Seminário Internacional de Educação Musical da UFMG
por Carla J. Seibert
Nos dias 18, 19 e 20 de outubro de 2013, a Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais realizou o II Seminário Internacional de Educação Musical: Educação Musical Infantil e Concerto para Bebês. Representou o primeiro evento para educadores musicais sobre a Teoria de Aprendizagem Musical (Music Learning Theory) de Edwin E. Gordon em Belo Horizonte tanto quanto a estreia da Companhia de Música Teatral em Belo Horizonte.
Na sua primeira palestra a professora doutora Helena Rodrigues, da Universidade Nova de Lisboa, compartilhou uma visão geral da Teoria de Aprendizagem Musical, e passou na segunda palestra para o foco do evento: a aplicação de conceitos da Teoria à criação músico-artística dirigida a bebês e crianças na primeira infância. O raciocínio é que o planejamento de atividades músico-artísticas deveria respeitar o momento de desenvolvimento musical de cada bebê e criança, sem deixar de envolver o bebê ou criança na riqueza e diversidade do mundo musical, e tratar as atividades como oportunidades para a participação do bebê ou criança no ato artístico através da música como linguagem. Continue reading
Musicalização para crianças com 6 a 9 anos
Ainda tem vagas em quatro turmas de musicalização, para crianças com 6 a 9 anos de idade, no stúdio no Buritis. Toda aula tem atividades de movimento musical, canto e percussão. Instrução inicial em flauta doce, piano e teclado de acordo com a prontidão da turma. Aulas de 50 minutos. Contato: carla@musikhausbrasil.com. Continue reading
Parlendas sem palavras!
por Carla J. Seibert
Na postagem do dia 25/08/2012, apresentei as atividades com Canto sem palavras, que focam a atenção no material musical, livrando os participantes das preocupações com a língua nativa ou estrangeira, enquanto mantêm a interação dinâmica e pessoal da música vocal. O exemplo naquela postagem é de uma melodia cantada para aculturar os ouvidos dos alunos em determinados padrões tonais. Ritmos interessantes também a caracterizam.
Hoje gostaria de acrescentar que podemos brincar com Cantos sem palavras que focam no ritmo, desviando a atenção de questões melódicas. Estes cantos são falados sem uso da voz cantada, para concentrar a atenção em padrões rítmicos. Gosto de chamá-los de parlendas sem palavras. Gordon escreve em A Music Learning Theory for Newborn and Young Children que, segundo suas próprias pesquisas ao longo das décadas e as pesquisas de seus associados, as pessoas não aprendem melodia e ritmo simultaneamente, embora a maneira mais normal de experimentá-los seja juntos. Em outros estudos, estes pesquisadores até descobriram que temos aptidões separadas para ritmo e melodia.
Abaixo tem a gravação da parlenda sem palavras, Chuva (“Rain”, de Edwin E. Gordon, Music Play p. 94, GIA Publications).
Link
por Carla J. Seibert
O link acima é para o artigo interessante de uma colega em Porto Seguro que descreve sua prática de Musicalização para Bebês para o site Pediatria Online. Sigo o modelo, com umas modificações, desde agosto de 2012 nas aulas do Centro Cultural Maria Lívia de Castro. Este modelo brasileiro de musicalização para turmas de aproximadamente 8 bebês, mais seus acompanhantes, se origina no trabalho de Josette Feres em Jundiaí, SP, e preza a socialização e o desenvolvimento linguístico e motor, entre outros objetivos para o desenvolvimento integral e musical da criança. Continue reading